sexta-feira, 4 de julho de 2008

Pesca com colheres rotativas e rapalas - Parte II

No artigo anterior falei da pesca à truta com colheres/rapalas em barragens onde deixei algumas dicas que não devemos menosprezar numa jornada de pesca feita neste tipo de águas. Neste próximo artigo vou tentar deixar algumas informações, que julgo serem úteis, numa jornada de pesca em rios ou ribeiros.
Em primeiro temos que saber para onde vamos pescar. Se é um rio largo ou um ribeiro. Se é de montanha ou de planície e/ou se tem poços profundos ou não. Como está o dia – se chove, está nublado ou está limpo e época em que se vai pescar – abertura, finais de Abril princípio de Maio ou em pleno Verão.
Conforme for a massa de água onde vamos fazer a nossa pescaria esta influencia o material a levar e o tipo de pesca a fazer. Por exemplo: se for pescar para um rio do tipo Rio Minho tenho que levar material mais “pesado” do género da pesca em barragens, mas se for pescar para ribeiros de montanha ou rios mais pequenos o material já deve ser mais “ligeiro”. De uma maneira geral o material para os rios mais pequenos ou ribeiros deve ser mais “ligeiro” que a pesca em barragens ou rios grandes. As canas devem de ter uma acção leve a média, ou seja tenha uma acção entre os 0 e os 8/10 gramas. Como os lançamentos não vão ser em distancia mas sim em colocação o tamanho da cana também é muito importante. Para isso recomendo canas entre 1,30m e o 1,70m (conheço pescadores que têm canas ainda mais pequenas mas são opções pessoais). O tamanho depende muito da estatura de cada pescador. Por exemplo: eu tenho 1,82m e se pescar com uma cana de 1,40m vou ter uma distância maior entre a ponta da cana e a massa de água. Como muitas vezes não temos muita massa de água devemos ter uma cana que nos dê o máximo de proveito para lá conseguir pescar e para a minha estatura uma cana pequena não dá muito jeito. O carreto deve ser leve, robusto, com uma recuperação superior a 5 voltas e calibrado para uma linha 0,14 a 0,18 (conforme o tamanho da colher/rapala). Não nos devemos esquecer de um bom destrocedor que vai fazer com que alinha não se encaracole no carreto e que a colher/rapala trabalhe ainda melhor.
As colheres devem, e dependendo do volume de água que o rio trás, ser o mais discretas possível. Se o rio trás muita água devemos apostar em colheres nº 2 e conforme a quantidade vai diminuído devemos diminuir também o número da colher até ao 0. A época do ano também é importante, pois na abertura os rios transportam muita água devido ao Inverno e nesta fase devemos apostar em colheres mais pesadas pois as trutas estão mais escondidas e a comer no fundo (raramente se vê uma truta a saltar fora de água em Março, pelo menos na zona onde cresci e costumo pescar – Concelho de Montalegre). Em pleno Verão devemos apostar em colheres mais leves pois as trutas já se alimentam mais à superfície, caçando pequenos insectos (e até filhotes de aves que estão nos ninhos) que caem na água. O tamanho dos peixes existentes no local também tem influência na escolha das colheres. Se estes são grandes então devemos apostar em colheres maiores (n.º 2). Se as trutas são, na sua maioria, mais pequenas devemos apostar em colheres mais pequenas também.
Um dos factores que mais influenciam a pesca em rios pequenos ou ribeiros é a forma de como fazemos a aproximação ao pesqueiro e como “batemos” o rio. Como os rios são pequenos, e as trutas são uns dos peixes mais desconfiados que existem, devemos fazer uma aproximação, a mais discreta possível. A roupa deve ser em tons de verde/cinza para sermos confundidos com a vegetação. Devemos fazer o percurso de jusante para montante, ou seja a “subir o rio”, pois, como as trutas se encontram na sua maioria de frente para a corrente à espera que esta lhe traga o alimento desejado, nós devemos fazer a aproximação ao rio por trás e lançar para a frente destas, dando alguma distância para colocarmos a colher a trabalhar de modo que esta, quando passar no local onde a truta se encontra, já esteja a trabalhar correctamente e assim provoque o ataque da truta. Como a colher vem a favor da corrente esta tem que ter um bom trabalhar de modo a que não falhe no momento que se vai dar o ataque. Se a colher não rodar por um instante é o suficiente para a truta desistir. Como a pesca em rios pequenos ou ribeiros os poços são geralmente fundos e curtos, devemos deixar a colher afundar e só depois recolher. Se for na corrente a recolha vai fazer uma curvatura na recuperação da colher. Assim, devemos colocar a colher num local superior àquele onde deve estar posicionada a truta, e a força da corrente nos faça deslocar a mesma para onde queremos e onde se esconde a truta.
As colheres que utilizo também variam de estado do tempo e da fase da época de pesca. Quando está nublado, a chover e/ou o rio vem turvo utilizo colheres escuras (as douradas com pintas pretas resulta quase sempre), quando o rio vem límpido as colheres mais claras (prateadas com pintas vermelhas ou só prateadas e as douradas simples são boas opções). Um dos cuidados que devemos ter quando nos deslocamos para fazer uma pescaria com colheres rotativas é a verificação dos insectos que existem no local e aí emplumar as fateixas com o mesmo tipo de insecto. Assim, devemos ter sempre algumas penas e linhas de diversas cores para fazer esse trabalho. A pintura das colheres com canetas de acetato também dá resultados, pois podemos experimentar diferentes cores possíveis até encontrar a que nesse dia o peixe quer. Pintar a parte interior da colher por vezes também resulta bem, pois quando a truta não ataca logo e segue a colher por trás o que vê é a parte interna da colher e se esta for diferente pode fazer com que a truta ataque. As rapalas utilizadas são mais pequenas que nas barragens pelo que as de 3 e 5 cm com as cores predominantes dos peixes do rio são as mais indicadas.
Ao contrário da maioria de técnicas de pesca, em que o pescador está sentado à espera que o peixe morda o isco, este tipo pesca é feita em andamento à procura do local onde elas se escondem. O material que devemos utilizar deve ser o mais leve possível pois no final de uma jornada de pesca e após percorrermos vários quilómetros atrás “delas” subindo o rio ficamos desgastados e o corpo dá sinal disso. Como já disse atrás, a pesca com colheres rotativas em rios pequenos e ou ribeiros, é uma pesca feita, não com grandes lançamentos mas sim com precisão nesses lançamentos ao ponto de perdermos muitas colheres por tentarmos colocar a colher no local certo. Como os rios são pequenos e muitos deles fechados, com o mato que impede o lançamento da margem, o percurso deve ser feito pelo leito do rio com o mínimo de barulho. As trutas são muito desconfiadas e ao mais pequeno sinal de barulho é o suficiente para que elas deixem de pegar. Assim, devemos utilizar uns vadeadores com bota de feltro para não escorregarmos nas pedras roliças e cobertas de algas e para podermos retirar a colher quando esta se prende em algo no rio (na outra margem ou no fundo). Um xalavar (camaroeiro em raquete), uns óculos de sol, um chapéu, um cesto para colocar as trutas e um colete com as colher/rapalhas, destrocedores, uma bobine de fio, um carreto e uma cana (daquelas que encolhem e cabem no colete) suplente não são de esquecer.

Boas pescarias e não se esqueçam de devolver o peixe sem medida pois preservando hoje é ter garantia de pescarias no futuro.

Uma técnica que utilizo quando num dos lançamentos a colher passa por cima de um ramo é a seguinte: Primeiro é não entrar em pânico e deixar a colher chegar à água, em seguida puxo a linha até a colher estar perto do ramo (5 a 10 cm) de modo a que esta se torne num pêndulo e com o balanço da mesma, quando esta se deslocam em sentido contrário ao que eu me encontro, dou um pequeno esticão e a colher salta por cima do ramo.

Quem costuma pescar com colheres sabe que as trutas as costumam atacar com muita voracidade. Por vezes acontece que o ataque é tão forte que as trutas vêm presas com as três fateixas o que dificulta muito a libertação do peixe sem lhe causar ferimentos graves. Uma das recomendações que faço e que geralmente utilizo nos rios pequenos pois aqui as trutas também são mais pequenas, é que cortem dois dos anzóis da fateixa e pesquem só com um (o de baixo). Deste modo a truta quando atacar fica presa na mesma e a libertação não causa tantos ferimentos e sofrimento. Nos rios mais pequenos muitas das trutas que atacam as medalhas não têm a medida e por isso se tivermos só um anzol mais sucesso teremos em libertá-las. Outra das recomendações que gostaria de deixar é a seguinte: Como a truta é um peixe muito frágil no que diz respeito a suportar a poluição e a repor o número de elementos no seu habitat, quando forem pescar esta espécie façam pesca sem morte pois só assim estamos a garantir o sucesso de futuras pescarias.

Pesca com colheres rotativas e rapalas - Parte I




Fui convidado a escrever um artigo sobre a pesca à truta com colheres/amostras/medalhas rotativas e rapalas e para o realizar tive o cuidado de ler o que existe escrito sobre o assunto em diversas revistas e também contribuir com o conhecimento que tenho sobre os pesqueiros e sobre como as trutas atacam as colheres/amostras/medalhas e rapalas, a partir da margem, ao longo da época de pesca.
Quem se prepara para uma jornada de pesca ao corrico com as colheres rotativas e/ou rapalas deve ter em atenção vários aspectos que vou enunciar:
· Em primeiro o local para onde vai pescar (se é rio ou barragem, se o rio é de montanha ou não, se o rio é largo ou estreito, se tem poços fundos);
· A época da pesca (abertura, final de Abril ou princípio de Maio, ou em pleno verão);
· O dia de pesca (chove muito e o rio está turvo, está nublado, o dia está limpo);
· O material (cana, carreto, fio, e claro as colheres e as rapalas);
· Cuidados a não esquecer.

Neste primeiro artigo vou falar sobre a pesca em barragens pois dia 1 de Abril abriu oficialmente a pesca à truta nas barragens de Pisões, Venda Nova, Paradela, Tourém e Sezelhe situadas no concelho de Montalegre. A pesca em rios fica para um segundo artigo.
Em relação ao primeiro ponto temos que definir para onde vamos pescar e isso pode influenciar a nossa escolha no material.
Se vamos pescar num dia de chuva devemos ter cuidado com dois factores. Um é o perigo de uma escorregadela e cairmos à água ou partirmos alguma parte do corpo. Os dias de trovoada são outro perigo. A grande maioria das canas de corrico hoje em dia, são feitas de carbono, carbono este que é um excelente condutor da energia eléctrica, podendo fazer com que recebamos uma descarga mortal. Neste caso é melhor ficar em casa e não arriscar a vida, embora saiba que quando existem alterações climatéricas com baixas pressões os peixes fiquem mais activos, mas nenhum peixe vale uma vida humana. Se mesmo assim está a chover mas não está a trovejar e decidimos pescar, devemos ir prevenidos. Para não sofrermos uma escorregadela devemos ter todos os cuidados do mundo e utilizar calçado adequado (as botas com feltro não deixam escorregar) e um bom fato impermeável. Se o dia é de sol ou nublado aqui já podemos estar mais tranquilos e optar por um agasalho mais ligeiro e uns ténis (pois as caminhadas são grandes), mas sempre com o cuidado ao transitar para uma pedra. Não vá o diabo tecê-las. A roupa deve ser de tons claros/cinza pois na pesca em barragens o fundo que está atrás de nós geralmente é areia e pedra granítica e os tons claros disfarçam mais a nossa presença. Devemos sempre pescar “de frente” para o sol para que a nossa sombra não seja projectada na água.
Se vamos pescar para uma barragem temos que escolher o local para onde vamos, pois geralmente uma barragem tem, em regra no norte do país, uma extensão muito grande e não dá para percorrer num só dia. Por isso devemos escolher bem a zona com o risco de não sermos bem sucedidos. Devemos escolher zonas mistas de pedra alternada com areia e com alguma profundidade (de preferência mais de 2 metros junto à margem) pois as pedras servem de refúgio/abrigo de peixes pequenos onde a truta costuma fazer emboscadas e serve também de esconderijo para a truta fazer um ataque a um pequenos peixes que passem por esse local. A areia serve para a truta “esfregar o ventre” onde retira pequenos parasitas que se agarram às frágeis escamas. Estes locais são geralmente bons spots e onde podemos encontrar o nosso troféu. Locais onde existam árvores submersas também não devemos de os deixar de explorar, pois também servem para a truta se esconder e fazer emboscadas. Geralmente estes são os melhores locais para tentar prender uma truta numa barragem mas quem costuma pescar ao corrico já deve ter tido dias em que tirou trutas em locais pouco profundos e sem estas características, portanto não devemos de deixar de tentar nestes locais também.

A pesca na barragem deve ser feita de forma a explorar a mesma em forma de leque, ou seja, ao chegar ao local de pesca devemos começar, não por lançar a colher/rapala em frente mas sim para o local mais distante do sentido que vamos fazer o percurso e percorrendo, sem sair do mesmo local, toda a extensão da barragem em forma de leque até ao local para onde nos vamos deslocar de seguida. (acho que há uma imagem numa das revistas, na pesca ao achigã, sobre este leque). Ao fazer os primeiros lançamentos devemos ter o cuidado de deixar afundar o mais possível a colher (correndo o risco de a perder) ou rapala afundante (se bem que existem de superfície, meia água e afundantes) pois é lá no fundo que as maiores se encontram e ir alternado a profundidade desta até perto da superfície pois as trutas podem estar à superfície a comer os insectos que caiem na água. Depois de descobrir em que zona é que estão devemos insistir nessa profundidade e por vezes devemos tentar, numa ou outra recuperação, deixar afundar, a colher/rapala, ou não pois podem mudar de profundidade. Quem conhece os pesqueiros geralmente sabe a que profundidade deve deixar descer a colher/rapala e onde pode encontrar a truta. É tudo uma questão de tentativas à procura delas. Durante a recuperação deve ir alternando a velocidade desta de forma a fazer com que a colher/rapala demonstre que está ferida ou cansada. Por vezes devemos dar pequenos toques ou oscilações com a ponteira da cana de modo a alterar o movimento da colher. Desta forma a truta pode atacar com mais segurança pois o “insecto” ou “peixe” não demonstra grande resistência e não tem escapatória possível. As trutas, como peixe muito desconfiado que é, só ataca quando sabe que irá compensar o esforço que irá ter ao atacar esse “insecto” ou “peixe” com o alimento que este lhe irá proporcionar.
Em relação ao material, e falo da minha experiência, devemos utilizar canas com uma acção média, ou seja, com uma acção entre as 7 e as 15/20 gramas de preferência entre 1,80m e os 2,10m. A acção média e o tamanho é importante pois a pesca na barragem é feita para peixes maiores e com necessidade de lançar mais longe possível. Não quer dizer que não se ferrem peixes perto da margem – por vezes é o que mais acontece pois as trutas vêm atrás da colher/rapala até à margem e só quando estamos a retirá-la da água é que se dá o ataque. As canas mais sensíveis não conseguem ferrar o peixe tão bem e a canas mais duras não dão o trabalhar desejado à colher/rapala como dá uma cana de acção média e por vezes como são duras não deixam o peixe “entrar” quando este está mais esquisito a comer. O carreto deve ter uma boa recuperação de linha (de preferência mais de 5 voltas por manivela) e estar bem calibrado para a linha que temos na bobine. A linha deve ter boa resistência, e atenção que uma boa resistência não é o mesmo que o peso que aguenta que vem escrito na bobine. Devemos testar várias linhas e escolher uma que aguente a investida do peixe e que não crie muitos novelos ao fazer o lançamento. A linha para pesca numa barragem deve ter de diâmetro entre 0,18mm a 0,20mm com pouca memória e alguma elasticidade.
Em relação às colheres e rapalas estas devem variar conforme o dia de pesca. Eu geralmente pesco nas barragens com dois tipos de colheres. A meeps e a tânger (esta é espanhola e difícil de encontrar mas a que melhores resultados tenho obtido). A meeps forma um insecto maior e tem que se fazer uma recuperação mais lenta pois o seu trabalhar assim o obriga. A tânger é mais pesada, forma uma borboleta muito bonita, tem um trabalhar óptimo para o tipo de pesca que costumo fazer e a recuperação pode ser variada pois ela respeita o seu normal funcionamento.

As amostras/colheres rotativas variam de pescador para pescador, mas as mais utilizadas são os números 3 ou 4 (mais pesadas) e as cores dependem do dia de pesca (limpo, nublado, chuva) e dos insectos que existem no momento da pesca. Eu geralmente tenho amostras simples (dourada ou prateada) e no local vou pintando a amostra conforme os insectos que vejo e o tempo que está. Se estiver um dia limpo colheres claras, se estiver um dia de chuva, colheres mais escuras. Para fazer os desenhos utilizo canetas de acetato. Também costumo meter, nas fateixas da amostra, penas de galinha, pavão, pato, etc. para que esta se pareça com um insecto e disfarçando ainda mais a amostra. Há pescadores que desmontam a amostra e adaptam-na à sua maneira para pescar, acrescentando peso (chumbo) no corpo e/ou tubo (existe de várias cores) que reveste os fios de electricidade de modo a “esconder” o mais possível a fateixa. Depois tem o trabalhar da mesma que depende de cada um e da própria amostra.

Na pesca com rapala, as que mais utilizo são as rapalas originais, embora existam outras no mercado com bons resultados. Utilizo quase sempre as afundantes (CountDown) ou meia água e a Jointed (dividida em duas partes) entre 7 e 9 centímetros. As Shad-rap CountDown, Jointed ou Super também são boas pois o peixe geralmente está fundo e as barragens têm grande inclinação desde a margem e a utilização destas rapalas é mais produtiva pois trabalham a uma profundidade maior. Nunca utilizo chumbo pois a sua presença não deixa a rapala “trabalhar” da melhor maneira. Procuro utilizar sempre imitações de peixes existentes no local (Tr, Rt, S, Md e P) ou então com cores berrantes (laranja, verde florescente, etc). As primeiras, pois é o alimento que mais existe e o que elas costumam comer. As segundas, porque as trutas como são animais carnívoros e muito agressivos, por vezes não estão a comer, mas atiram-se às amostras mais esquisitas.

Cuidados a não esquecer.
Se vamos fazer uma pescaria para uma barragem devemos ter o cuidado de avisar os nossos familiares para onde vamos e com quem vamos (devemos ir sempre acompanhados para uma emergência). Um telemóvel é indispensável, uma muda de roupa também, óculos de sol, vários exemplares de amostras/colheres, destrocedores (dos bons), uma bobine de fio suplente e… uma outra cana e carreto (este deve acompanhar-nos na algibeira) não se deve esquecer pois por vezes pode-se dar um acidente e a cana parte ou o carreto “gripa” e isso é o bastante para estragar um dia de pesca. Como as barragens são longe de casa e se não temos material para substituir o dia fica mesmo estragado (quem nunca partiu a ponteira da cana ou o carreto deixou de trabalhar numa jornada de pesca).

Boas pescarias e não se esqueçam de devolver as trutas pequenas…